30 janeiro 2011

"Não haverá mais comboios na Linha do Tua

"Não haverá mais comboios na Linha do Tua devido à barragem"
12h17m (JN)

Os comboios não voltarão a circular na Linha do Tua, considerou o administrador da CP Nuno Moreira, adiantando que a empresa não pretende assegurar "indefinidamente" transportes alternativos às Linhas do Corgo e Tâmega, que custam anualmente 221 mil euros.

"Do lado da Linha do Tua, é conhecida publicamente a situação da barragem e é uma situação que, a meu ver, é irreversível. Não haverá mais comboio na Linha do Tua devido à barragem", disse Nuno Moreira, à Lusa.

A CP é a responsável pela exploração comercial dos cerca de 60 quilómetros da última via férrea do Nordeste Trasmontano, entre Mirandela e o Tua, que se encontra encerrada há mais de dois anos, depois de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais. Durante este período, foi aprovada a construção da barragem de Foz Tua que submergirá 16 quilómetros da linha, cortando a ligação à rede nacional ferroviária.

Confrontado com estas declarações, o presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano, considera que "já não são novidade nenhuma". O autarca, que sempre lutou contra a barragem, já dá o facto como consumado e que "a linha do Tua acabou tal como existia".

Segundo o autarca social-democrata, também o metro de Mirandela, que ainda circula, entre a cidade e Cachão, vai acabar dentro de "três a quatro anos", logo que esteja executado o plano de mobilidade.

Em troca da barragem, vão ser investidos 35 milhões de euros para criar um novo plano de mobilidade na zona, que implica um pequeno troço de via férrea da estação do Tua ao paredão, um funicular, dois barcos para levarem os passageiros até à Brunheda e comboio até Mirandela.


Espera-se que também sejam recordados os coveiros; entre eles os autarcas ribeirinhos...

9 comentários:

mario carvalho disse...

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=353&id=15175&idSeccao=3171&Action=noticia

Autarcas debatem contrapartidas para o Tua

A garantia da mobilidade entre o Tua e Mirandela e a criação de uma Agência de Desenvolvimento Regional são as duas principais contrapartidas que estão a ser discutidas pelos municípios afectados pela construção da barragem de Foz Tua.

Os autarcas de Murça, Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela e Vila Flor estiveram reunidos, no passado dia 21, sob a coordenação do Chefe da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, para debater as medidas de discriminação positiva para as zonas lesadas pelo empreendimento hidroeléctrico.
Em cima da mesa esteve a definição de uma estratégia para a constituição da futura Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, tendo sido discutida a sua estrutura e apresentada uma proposta dos estatutos.
O presidente da Câmara Municipal de Mirandela (CMM), José Silvano, esteve presente neste encontro e está empenhado em negociar as contrapartidas para a população do seu município.
O autarca lembra que desde o início que se insurgiu contra a construção da barragem, mas uma vez que o empreendimento foi aprovado pelo Ministério do Ambiente, que já deu o aval à EDP para avançar com a construção, o edil procura, agora, chegar a acordo com as entidades responsáveis na definição de contrapartidas financeiras que garantam o desenvolvimento do Vale do Tua.

Autarca mirandelense defende a manutenção do transporte ferroviário entre a Brunheda e Mirandela

“Agora o que interessa saber são as contrapartidas que resultam da construção da barragem e que seja assegurada a mobilidade entre o Tua e Mirandela. Para já, não está nada decidido, esta foi, apenas, uma das muitas reuniões que se vão suceder com outras entidades, como o INAG ou a EDP”, afirma José Silvano.
O edil mirandelense defende a continuação do transporte ferroviário entre a Brunheda e Mirandela. Já o restante trajecto até ao Tua deverá ser garantido por transporte fluvial ou terrestre.
“Esperemos que a Agência de Desenvolvimento tenha meios financeiros para assegurar a mobilidade e para a concretização de projectos importantes para o desenvolvimento do Vale do Tua”, vinca o presidente da CMM.
Na reunião de autarcas também foi debatida a criação de um parque Regional Natural no Vale do Tua, para funcionar como uma estrutura de integração ambiental, territorial, paisagística e de desenvolvimento regional.

mario carvalho disse...

http://economia.publico.pt/Noticia/reducao-da-oferta-da-cp-faz-refer-perder-17-milhoes_1478036


Redução da oferta da CP faz Refer perder 1,7 milhões
01.02.2011 - 07:39 Por Carlos Cipriano

2 de 34 notícias em Economia
« anteriorseguinte »A Refer vai encaixar em 2011 menos 1,7 milhões de euros provenientes da taxa de uso (portagem ferroviária) paga pela CP, devido à redução do número de comboios postos em circulação pela transportadora ferroviária.

ler mais

...............

agora a Refer oerde milhões porque.... acabaram os comboios..enfim.. parece anedota

mario carvalho disse...

e nem de propósito

aquela que tudo prometeu a todos

agora nem responde

http://jornal.publico.pt/noticia/02-02-2011/remodelacao-21195204.htm

Remodelação
Ministro desfez o que estava prometido


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PartilharImprimirComentarEnviarDiminuirAumentarA grande maioria das promessas para o sector ferroviário da anterior secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, ficaram por cumprir, tendo sido congeladas pelo actual elenco governativo. E as poucas que avançaram vão agora fechar, como é o caso da reabertura ao serviço de passageiros da linha de Leixões e do serviço Setil-Coruche, inaugurados a poucas semanas das legislativas.

Tudo começou logo no primeiro evento ferroviário em que o primeiro-ministro participou (em 16 de Julho de 2005), que serviu para inaugurar uma obra concluída com três anos de atraso - a electrificação da Linha da Beira Baixa até Castelo Branco. Logo ali, José Sócrates e Ana Paula Vitorino garantiram que o comboio eléctrico chegaria à Covilhã e à Guarda logo em 2007.

Mas hoje, em 2011, ainda estão a decorrer as obras e a travessia entre Castelo Branco e Covilhã é feito numa locomotiva a diesel. E quanto à Guarda, nem sequer há via-férrea porque esta fechou há anos para se fazerem reparações nos túneis e nas pontes, não se sabendo quando reabrirá.

E os exemplos sucedem-se. De tal forma que o então ministro Mário Lino poderá estar hoje arrependido de ter deixado a sua secretária de Estado dos Transportes em roda livre sobre carris. Entre as promessas de Ana Paula Vitorino estavam a modernização das Linhas do Tâmega e do Corgo e do ramal da Figueira da Foz à Pampilhosa, o controverso projecto do Metro Mondego, a exigência à EDP de uma solução alternativa à linha do Tua, caso a barragem avançasse e submergisse parte da via-férrea, a criação de um grande centro de investigação ferroviário na Amadora para viabilizar a antiga Sorefame, a renovação integral da linha de Cascais, a modernização da velha linha do Oeste (Lisboa-Figueira da Foz), a construção de uma linha transversal que ligasse Santarém a Rio Maior e Caldas da Rainha e a realização do maior concurso para comprar comboios para a CP. No final, ou não houve dinheiro para avançar imediatamente com a obra ou o sucessor de Mário Lino meteu travões a fundo assim que tomou posse. O PÚBLICO contactou a agora deputada do PS na Assembleia da República para comentar, mas não obteve resposta

mario carvalho disse...

ORA cá ESTÁ..

Nada melhor do que fazer barulho e ter AUTARCAS à ALTURA::


http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Coimbra&Concelho=Coimbra&Option=Interior&content_id=1774026

Metro avança com estações mais baratas
00h24m
Cristiano Pereira
O Governo e os três municípios do Metro Mondego estiveram ontem reunidos e concordaram em formar uma comissão para estudar formas de redução de custos do projecto. O secretário de Estado dos Transportes assegurou que as obras vão continuar.

"Vamos criar uma equipa conjunta para ver que simplificações é que podemos fazer ao projecto no sentido de torná-lo menos oneroso", disse o Secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, à saída da reunião com os autarcas de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo.

Segundo Correia da Fonseca, na reunião, que se prolongou por mais de três horas, ficou vincada "uma manifestação de vontades de ambas as partes" em "cumprir aquilo que é a responsabilidade assumida pelos autarcas e pelo Governo, que é termos um sistema de mobilidade em metro nesta zona".

O membro do Governo lembrou que "a dificuldade é onde obter os recursos para a viabilização dos investimentos necessários" e defendeu uma reprogramar do próprio projecto no sentido de anular algumas partes relacionadas com a reabilitação urbana. Na sua óptica, o projecto do Metro Mondego deve "cumprir a sua vocação fundamental que não é embelezar cidades mas oferecer soluções de transporte para as pessoas".

O presidente da Câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo (PSD), também saiu da reunião satisfeito e falou em "passos positivos" do Governo socialista porque ficou demonstrado "que o projecto tem que continuar e que a solução deve ser feita numa solução de ferrovia ligeira".

O autarca mostrou-se optimista com o estudo sobre as alterações para reduzir os custos "sem pôr em causa o que é essencial e sem pôr em causa a futura sustentabilidade do projecto".

mario carvalho disse...

em
http://www.aventar.eu/2011/02/05/eu-as-voltas/

Eu às voltas
Publicado em 5 de Fevereiro de 2011 por Blogger Convidado


Como era bela e única a Linha do Tua…
Estou às voltas com a infantil e deliciosa inocência dos filhos, a prepará-los para uma noite reparadora que amanhã há trabalho. Silencioso, enquanto faço isto e aquilo, penso que eles têm a sorte de ter um pai que lhes vai poder contar na primeira pessoa o que eram aquelas gargantas, aquele serpenteado que vêem na foto antiga de um comboio que mete medo.

Talvez até se interessem por saber mais sobre aquela água vermelha pútrida que estaciona no colo de uma amarra de betão, enquanto nada por lá acontece. Vou poder contar -lhes, fingindo-me culto, que em Portugal há muitos casos singulares de projectos nunca acabados. Vou-lhes referir a ponte (rodoviária) da Régua, aquela que levaria o comboio a Lamego. Vou-lhes mostrar a foto da ponte seguinte sobre o rio Varosa, uma ponte integralmente construída para ficar de testemunho. Vou -lhes referir que Coimbra teve eléctricos e que também acabou com um comboio que trazia, na época, um milhão de pessoas no vai-vem pendular das gentes de Lousã e que também sucumbiu quando se quis travestir de metro de superfície, e os meus filhos decerto nem entenderão que estou a falar de quase cem anos de diferença, como não quererão enquadrar, na inércia de uma noite de tertúlia, que as linhas estreitas nem nunca chegaram ao seu destino, e, quando já amputadas lhes quiseram dar mais segurança, afinal desligaram as máquinas, deixando-as morrer, não cumprindo uma promessa solene. Estou certo que, como eu e como todos, o discurso do pai vai tornar-se longo e aborrecido. Decerto que ele vai referir (nunca se esquece) que até integrou um grupo de gente com uma auto-denominação ligada à Linha do Tua, que pouco fez também por causa dos filhos serem pequenos, mas que acreditou que tanto argumento de gente de algum peso (dentre intelectuais, académicos de várias áreas, gentes da cultura – da verdadeira, entenda- se – e políticos) seriam suficientes para acabar de vez com aquela ideia de, só com uma decisão, mandar para o caixote das recordações um vale de um rio selvagem, sua biodiversidade, uma linha férrea com 120 anos que com o vale dançava, património de coragens e sonhos rasgados a dinamite, hectares produtores de azeite e vinhos de grande qualidade, duas termas – antigas, claro, e todo um potencial de desenvolvimento – também ligados à mobilidade mais ecológica que é o comboio.

E aposta-se em surdina que o pai vai referir aquela situação do não respeito de uma directiva europeia ligada à qualidade da água, pela não consideração dos efeitos somados das barragens construídas e então a construir. Vai falar do Douro, e de outros enquadramentos que nos confunde sempre. Vai dizer (mais uma vez) que o Douro vinhateiro tinha sido património da humanidade, e que à conta daquela barragem e das linhas de alta-tensão, foi-se, mas que, e aqui ele baralha nos sempre, é como os comboios em 1990, fecharam as linhas, puseram autocarros e um dia acabaram, deixaram as pessoas entregues a si (normalmente ele aqui refere que os moradores do Porto e Lisboa também poderiam ser entregues a si, porque os respectivos metros tinham milhões de prejuízos às costas).

continua...

mario carvalho disse...

continuação

Não vai esquecer de referir que a educação que nos deu é uma das antigas, de valores (que não pecuniários), e não se vai esquecer aqui de referir que os autarcas da região venderam o património e bio-diversidade por 3 vezes o valor que o CEO de então da EDP (assim chamada) recebera de um prémio de bom comportamento («sim, era um valor anual, mas falo de 5 autarquias») – mesmo que os barquinhos e o funicular nunca tenha saído do papel, e daí nunca ter havido «mobilidade» pós-barragem – e vai dizer que até os ministros, numa lógica de progressão na carreira tinham conseguido dizer (esta parte também nunca percebemos bem) que a ministra da cultura, ao mesmo tempo que inaugurava o museu de Foz-Côa e se regozijava com o facto de uma barragem ter sido travada para a Humanidade poder usufruir das gravuras rupestres, dizia aos jornalistas que a classificação da linha e vale do Tua como património não era impeditivo da construção da barragem do Tua.

Aqui ele costuma sorrir abertamente quando diz que não quiseram reabrir a linha de caminho-de-ferro até Barca D’Alva (a custo de 2 km de auto estrada), mas abriram auto-estradas em todo o País. Sem carros, hoje, que a gasolina está a 2,50 Euros, apesar das soluções ecológicas dos mesmos… Por isso também, o museu só abre à semana, fechando aos fins-de-semana, recebendo umas curtas visitas de uns estrangeiros perdidos.

Do Ambiente não vai falar, nem vai referir que, em vez de defender o dito, o ministério (uma senhora ministra) aprovou estudos de impacte incompletos, e que mesmo assim, já não davam peso significativo às «vantagens» senão à da produção de energia, que até se sabia que era para exportar que já havia q.b. para Portugal…Só se tendo esquecido estas cabeças que o preço do mercado da dita electricidade ditou a falência do projecto e a barragem jazia ali sem produzir coisa nenhuma senão cianetos e metanos, como se fora uma fábrica de químicos.

Talvez por aqui lhe dê a nostalgia dos filhos ainda pequenos e nos poupe de dizer que tudo ocorreu sob apoio popular (no início do milénio ganhou as eleições um candidato que já era Presidente da República que tinha fechado linhas do comboio e não sabia distinguir a linha do Douro da Linha do Tua), que o Parlamento (representantes do povo?) e Autarcas (claro que com honrosas excepções) nada fizeram pelo poder dos favores e dos financiamentos esquisitos.

Sabemos que nos vai dizer que às voltas com a infantil e deliciosa inocência dos filhos, a prepará-los para uma noite reparadora que amanhã há trabalho, imaginou estas tertúlias, num ano da graça em que a Barragem era uma ameaça séria…

José Cândido

Anónimo disse...

Óh amigo deixe lá a linha do Tua que já não há remédio. A barragem vai mesmo avançar.
Interesserá daqui em diante guardar as memórias para futuras recordações e pensar desde já em rentabilizar as potencialidades que vão ser criadas.

Pulga

Unknown disse...

Pulga

faça jus ao seu nome

a pulga é pequenina , chateia e morde o cão grande ... até dorme com ele sem ele querer...

a pulga obriga o cão grande a levantar-se e até a ir-se embora..

a pulga pode matar um elefante...

agora .. que raio de pulga é o senhor que me pede para desisistir???

.........

JÁ NÃO HÁ PULGAS COMO ANTIGAMENTE.

agora até as pulgas o regime domestica...

mario carvalho disse...

http://www.avozdetrasosmontes.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=6214

Primeiro-Ministro visita Trás-os-Montes no fim-de-semana



O Primeiro-ministro José Sócrates vai deslocar-se ao distrito de Vila Real, numa visita que começa amanhã e decorre até sábado. Apesar do programa ainda não estar fechado, o Nosso Jornal sabe que o governante vai iniciar a visita em Alijó, com a colocação da primeira pedra na obra de construção da Barragem do Tua. Sócrates deverá ainda passar por Murça, Vidago, Vila Real e Bragança.


Vai colocar a primeira pedra .. sem ter ser noticiado o licenciamento... vale tudo